Editora
Monergismo
Rousas John Rushdoony
Páginas
204
O título deste livro é particularmente significativo pelo fato de que o dr. Rushdoony foi capaz de identificar a contradição básica que perpassa a sociedade secular que rejeita a soberania de Deus, mas ainda necessita de lei e ordem, justiça, ciência e sentido para a vida. O homem secular deseja se valer das coisas criadas ao mesmo tempo que nega seu Criador. Como o dr. Rushdoony escreve: “não há lei, nem sociedade, justiça, estrutura, propósito ou sentido à parte de Deus”. E desse modo, o homem moderno se tornou esquizofrênico. Ele anseia por reivindicar sua autonomia, embora rejeite a ordem divina que dá sentido à vida. Para o humanista, o objeto de sua existência é aquilo que ele chama de “uma vida boa”. Para o niilista, é a violência e morte. O dr. Rushdoony viu a esquizofrenia cultural como uma ruptura entre pensamento e sentimento, um afastamento da realidade de Deus e uma fuga para as fantasias de um governo mundial que realizar-se-á mediante uma unidade inalcançável. Os utópicos são inegavelmente esquizofrênicos — almejam um céu na terra, que só pode ser alcançado mediante coerção e escravização. No entanto, talvez o que eles de fato almejem, como seres humanos depravados que são, é justamente essa coerção e escravização, valendo-se do idealismo utópico para ludibriar e capturar os incautos. Não é coincidência o fato das escolas do governo atualmente prodigalizarem recursos para difundir a cultura da morte, que adorna todo o currículo. Nas palavras do dr. Rushdoony: “para o homem, voltar as costas para Deus é consequentemente se voltar em direção à morte”. Ora, é justamente isso que as escolas do governo têm feito. Acrescente a isto também o multiculturalismo, a meditação transcendental, a formação sensível, educação explicitamente sexual, educação sobre as drogas, evolucionismo, psicologia comportamental, humanismo, linguagem total e outros programas, e logo teremos um currículo que é tão profundamente anticristão que alguém pode se perguntar como um pai ou um ministro cristão podem concordar em colocar uma criança cristã numa escola governamental.
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