O evangelho de Mateus é o mais judeu dos três evangelhos sinóticos – possui mais citações do Antigo Testamento do que os outro, citações essas usadas para mostrar a leitores judeus e outros que Jesus é o Messias prometido, o Cristo, e que Ele cumpriu as predições proféticas sobre a vinda do Messias. Em cumprimento disso, o reino de Jesus foi essencialmente espiritual e bem diferente do reino militar e político que seus contemporâneos judeus esperavam.

Mateus começa com uma genealogia que mostra Jesus como verdadeiro membro da família de Israel: "filho de Davi" e "filho de Abraão" (Mateus 1.1). Contudo, Ele não era simplesmente um israelita de ponto de vista biológico; também era Filho de deus, como a Voz celestial proclamou tão claramente no Seu batismo: "Este é o meu Filho amado, em quem me agrado" (Mateus 3.17).

Mateus nos diz que Jesus iniciou o Seu ministério de pregação com um chamado para que os corações fossem mudados pelo arrependimento, à luz da chegada do Reino dos céus ( Mateus 4.17). Jesus estava dizendo ao mundo que nEle, o Filho de Deus e o Rei-Messias, o novo Reino de Deus tinha chegado - o Reino estava aqui porque o seu Rei estava aqui.

Há cinco seções principais registram os ensinos do Rei. Cada uma dessas seções é seguida por registros do ministério de Jesus. Estas observações ajudam a assegurar que o Homem retratado no Evangelho de Mateus era o Filho de Deus. Ele veio para morrer a fim de pagar a divida que nós devíamos por nossos pecados - para dar a Sua vida em resgate por muitos (Marcos 10.45).